Fabricação de Mitos em Série
COMO SURGIU O NATAL
Por Zé da Cuia
Não sou nem pretendo ser o dono nem almejo o controle da verdade, todavia, não me conformo com a deformação dela, para melhor servir a interesses comerciais, ideológicos ou de qualquer outra natureza.
A dominante elite católica romana definiu o dia 25 de dezembro como a data do nascimento de Cristo, escolhendo essa data para comemorar o Natal; é desconhecida a data exata do nascimento de Cristo, mas, com absoluta certeza não foi em dezembro, muito menos no dia 25. A estrela Vésper que segundo a lenda teria guiado os Reis Magos não estava posicionada no céu, daquela maneira, naquela data. Aí o questionamento básico: Por que a escolha desta data? A razão é lógica, simples, e, estrategicamente baseada na metáfora “Quando não se pode com o inimigo alia-se a ele”. Numa situação desfavorável diante de um inimigo, ou nos unimos a ele, ou o absorvemos. Os teologistas alicerçantes do cristianismo, tiveram uma grande luta para impô-lo a agrupamentos civilizatórios que tinham suas próprias crenças, seus próprios costumes arraigados e faziam suas próprias festas; então, o macro empreendimento católico resolveu cristianizar as festas pagãs, como por exemplo, a do Solstício do Inverno, quando se festejava o nascimento do Deus-Sol Invencível (natalis invistis solis) e do deus persa Mitra, o Sol da Virtude. Os romanos celebravam as Saturnalias, dedicadas ao deus Saturno, quando se dançava e cantava nas vias com alegria contagiante e se trocavam presentes. Estes festejos iam de 17 a 22 de dezembro. Impossível não notar semelhança com o Natal (natividade) cristão instituído pelo papa Libério em 354.
Essencialmente o “Espírito Natalino” prega a alegria, a união, a aproximação, a reaproximação e o fortalecimento dos laços fraternos, num distorcimento da ideologia política proposta pelo Velho Jesus, e, da proposta mercantilista do Jesus contemporâneo.
Atualmente o Natal é apenas uma explosão comercial, e a institucionalização do 13º salário dos picaretas que falam em nome de um homem morto jazidos 2000 anos, massacrando e explorando a boa fé do povo ignorante.
“Cristãos de todos os paises, libertai-vos”
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